quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Novo blog

Estou escrevendo juntamente com meu marido no blog: http://www.limonadahippie.blogspot.com/
Os textos "odeeeio política" e "3 farinhas do mesmo saco" são meus, e em breve escreverei mais por ali!Espero a visita de vcs por lá! bjos a todos!!!!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

"EU ODEEEEEIO POLÍTICA!!!"

Quando se pergunta ao brasileiro sua opinião sobre política essa frase "eu odeio política" quase sempre estará na resposta. Sim, eu concordo que é sim muito chato porque ela envolve muitos interesses e divergências, mas será que a solução para um problema é mesmo ignorá-lo? Até porque, quanto mais ignorarmos a política, mais os nossos governantes farão o que quiserem e tiverem vontade com nosso lar coletivo chamado Brasil e com sua vida particular, ou seja, a política está em toda parte, não há como ignorá-la!


O que o Brasil tem de belo, tem de explorado e maltratado... Acredito que grande parte dos brasileiros tenha certa consciência de que nosso país desde sempre sofreu na mão de mentes insanas, aproveitadoras e ambiciosas. Desde que o Brasil infelizmente foi "descoberto" pelos europeus... Antes não tivessem descoberto! Estaríamos hoje aqui quietinhos na nossa pacata vida indígena em total comunhão com a natureza (e não estou sendo irônica!). Pelo menos assim não estaríamos hoje preocupados com sustentabilidade, ou catástrofes provocadas pelo descaso à natureza. E nem precisa entender de história pra saber disso! Pode-se perceber essa exploração do "mais forte" ao "mais fraco" no nosso dia a dia, se você é empregado sabe bem disso!

Então a culpa é de quem?

Desde sempre odiamos o horário eleitoral e sentimos raiva e até repulsa de olhar pra cara dos candidatos (quase sempre os mesmos) toda eleição. Mas que outro jeito?

Querendo ou não, a nossa arma mais poderosa contra ou a favor dos governantes é o voto. É um dos únicos (senão o único) momento em que nós temos o pleno poder de escolher os rumos do nosso país, e para votar certo, temos que pesquisar sobre os candidatos. Senão, vemos frases absurdas sendo ditas todos os dias no orkut, por exemplo, sobre os políticos. Então, antes de opinar, se informe.

Fernanda Valente

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Rock in Waves!!!!!!!!! Noite Punk!!!!!

Nossa Estreía na Waves foi maravilhosa!!!! O povo curtiu como nunca, e nós nos divertimos muito, apesar de alguns engraçadinhos intrusos... E ainda rolou participação minha na banda Irmã Talita!!! estréia definitiva nos vocais de melhor forma seria impossível!!!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A tropicália (http://www.atrilhasonora.com/2010/01/trilha-especial-tropicalia.html)

Você entrava em um labirinto de madeira com chão de areia e pedras. Passava por araras e plantas tropicais e chegava finalmente a um aparelho de televisão ligado. Era assim o ambiente chamado Tropicália, criação de Hélio Oiticica que foi apresentada na exposição Nova Objetividade Brasileira em 1967 no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.


Em pleno borbulhar do final dos anos 60 nasceu no Brasil um movimento de vanguarda que ganhou o mesmo nome do ambiente artístico de Oiticica, a Tropicália (ou Tropicalismo). Caetano Veloso tinha suas dúvidas quanto ao nome. Tropicália lembrava trópicos, o Brasil, mas as idéias que estavam tomando conta dele não eram nacionalistas. Nem mesmo eles sabiam bem o que era, era uma geléia geral. Bastou juntar Caetano, Gilberto Gil, Gal Costa, Os Mutantes, Tom Zé, Nara Leão, o letrista Torquato Neto e o maestro Rogério Duprat e fazer uma mistura de tudo que lhes chamava a atenção para criar algo totalmente novo e inusitado.

Gil começou 1967 em Pernambuco, onde conheceu música tradicional e da vanguarda local também. Em maio estreou o filme Terra em Transe de Glauber Rocha, que inspiraria Caetano a escrever a música Tropicália (para quem tinha dúvidas quanto ao nome!). Em junho um lançamento inglês chamou a atenção dos futuros tropicalistas; o disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles. Mas foi em outubro que todas essas influencias se concretizaram e o Tropicalismo nasceu oficialmente, com as apresentações de Domingo no Parque e Alegria Alegria no III Festival de MPB da TV Record. As canções conquistaram o segundo e o quarto lugar respectivamente.

Daí para frente a Tropicália se estabeleceu como um movimento que vinha para bagunçar, misturar coisas aparentemente contrastantes como a cultura erudita e a de massa, a arte engajada e a alienada. O rock’n’roll, o baião, o samba, e a bossa nova. Era uma verdadeira mistura antropofágica oswaldiana. Nas palavras de Nelson Motta que escreveu um artigo famoso em 1968 para o Última Hora, chamado ‘A Cruzada Tropicalista’, era “assumir completamente tudo que a vida dos trópicos pode dar, sem preconceitos de ordem estética, sem cogitar de cafonice ou mal gosto, apenas vivendo a tropicalidade e o novo universo que ela encerra ainda desconhecido”.
Em julho de 1968 foi lançado o marco do movimento, o disco coletivo Tropicália ou Panis et Circensis com músicas como Geléia Geral, Parque Industrial, Panis et Circense, Baby e Bat Macumba. Nesse mesmo ano os tropicalistas ganharam até um programa na TV Tupi, o Divino Maravilhoso, que foi exibido semanalmente entre outubro e dezembro.
No final de 1968 o governo militar editou o AI5, e ai vocês já podem imaginar, os ‘loucos’ da Tropicália não puderam continuar com sua revolução na música e na cultura brasileira. Logo em dezembro Caetano e Gil foram presos e em 1969 exilados. Com isso o movimento musical se enfraqueceu, mas a Tropicália até hoje é um marco na história da MPB e influencia muitos músicos da nova geração.

Retirado do site: http://www.atrilhasonora.com/2010/01/trilha-especial-tropicalia.html